Coberturas para doenças graves

Quais coberturas um seguro de doenças graves oferece?

Um dos fatos mais interessantes sobre seguro de vida é que existem diversas coberturas para uso ainda em vida. Entre elas, uma das principais está no seguro de doenças graves.

Mas essa é uma cobertura adicional, específica e merece ser tratada como assunto à parte. Por isso, podem surgir dúvidas a respeito do que é de fato um seguro de doenças graves, como funciona, que enfermidades estão cobertas e como ele pode ser útil a você e sua família.

Pois bem, vamos esclarecer todas essas questões e mostrar por que fazer esse seguro. Acompanhe!

O que é seguro de doenças graves?

Como dissemos, o seguro de doenças graves é uma cobertura adicional do seguro de vida. Enquanto o plano básico cobre o caso de falecimento do segurado, este extra cobre sinistros relacionados ao diagnóstico de doenças graves.

Em outras palavras, é uma segurança financeira que garantirá a você e sua família o pagamento de um saldo para usar como fonte de renda caso seja diagnosticado com alguma doença grave prevista em contrato.

Mas, então, quais doenças graves são essas? Podem estar incluídas aí: diferentes tipos de câncer, acidente vascular cerebral (AVC), doença de Alzheimer, infarto agudo do miocárdio, entre outras. Também podem entrar na lista cirurgia de revascularização do miocárdio e cirurgia cardíaca de tórax aberto.

Convenhamos, ninguém quer ficar pensando na possibilidade de ter uma doença grave. Ao mesmo tempo, ninguém quer passar por uma situação difícil como essa e ainda ter de lidar com problemas financeiros ou precisar de um empréstimo para realizar o tratamento, vender bens pessoais, mudar os filhos de escola ou desistir dos projetos da família.

Além disso, o risco de se ter uma doença grave é alto demais para ser ignorado. Por exemplo, só de câncer foram mais de 626 mil novos casos no Brasil em 2020, segundo o Instituto Nacional de Câncer.

A incidência de AVC também é alta, de 108 casos em cada 100 mil habitantes, de acordo com a Organização Mundial da Saúde. Para se ter uma ideia, no Brasil é mais provável sofrer um AVC do que ter o carro roubado em um período de quatro anos, cuja incidência é de 106,6 registros em cada 100 mil habitantes. E todo mundo preocupa-se com a segurança do próprio veículo, não é mesmo?

Cuide também do seu bem mais precioso, a saúde.

Como funciona?

A princípio, o funcionamento é o mesmo de qualquer seguro. Em certo sentido, o seguro de doenças graves funciona como um seguro saúde. Quando identificada uma doença grave, o segurado receberá uma indenização conforme o contrato estabelecido com a seguradora. Inclusive, o cálculo de risco para estipular o valor do prêmio e o pagamento das mensalidades do serviço para se ter direito ao resgate são similares.

No entanto, o seguro de doenças graves vai além da cobertura de seguro saúde. Este funciona mais como um reembolso parcial ou total de despesas médicas. Já o de doenças graves oferece uma indenização financeira, cujo valor de resgate pode ser aplicado para cobrir essas despesas ou outros fins.

Para que fique bem claro, no seguro de doenças graves a liberação da indenização está condicionada ao diagnóstico da enfermidade, e não à comprovação de quaisquer despesas relacionadas. Esse é um detalhe muito importante e um dos grandes benefícios dessa cobertura.

Diante de um diagnóstico que requeira o afastamento do trabalho, o segurado pode ficar desprotegido financeiramente, muito mais se for autônomo. Então, o segurado pode usar a indenização desta cobertura como fonte de renda para não ser ainda mais prejudicado pela doença.

Outro aspecto relevante é que todo tratamento envolve despesas que não são exclusivamente médicas, mas estão diretamente relacionadas. Temos aí o transporte para consultas, a alimentação diferenciada e até mesmo tratamentos alternativos que podem beneficiar a recuperação, mas não são cobertos nem pelo Sistema Único de Saúde nem pelo seguro saúde, que apenas reembolsa gastos com consultas, internações e medicamentos.

Ou seja, o seguro de doenças graves traz uma rede de proteção financeira maior para encarar todos os custos adicionais de uma doença, mesmo que se prossiga o tratamento pelo SUS ou se tenha um seguro saúde. Por isso, ele deve ser considerado para cada um dos membros da família. Mesmo que uma pessoa não seja a responsável pelo sustento da casa, se ela tiver uma doença grave, todos sentirão o impacto financeiro disso, além do emocional.

Quais são as doenças graves cobertas pelo seguro?

Agora, este é um tópico que merece especial atenção antes de assinar o contrato. As doenças incluídas na cobertura da apólice podem variar entre seguradoras e até mesmo entre diferentes planos de uma mesma seguradora. Por exemplo, o plano A pode incluir sete doenças graves, já o plano B pode prever quinze.

De um modo geral, as principais enfermidades cobertas são aquelas que mencionamos anteriormente: câncer, AVC, infarto agudo do miocárdio e Alzheimer. Mas mesmo com elas é preciso ter cuidado no contrato. Pode haver cláusulas limitando a cobertura a cânceres malignos e invasivos, ou excluindo o AVC causado por acidente, só para citar algumas possibilidades.

Por isso, é fundamental conversar com um consultor especializado em seguro de vida para conhecer os detalhes de cada seguradora e de cada plano.

Ainda vale mencionar a existência de outras restrições à cobertura. Ficam excluídos do seguro de doenças graves o uso de material nuclear, doenças previamente existentes não informadas na contratação do seguro, doenças decorrentes de tentativa de suicídio ocorrida em até dois anos da assinatura do contrato e um segundo diagnóstico de doença grave, quando o pagamento da indenização já foi concedido ao primeiro.

As seguradoras também podem exigir que o segurado esteja vivo pelos 30 dias seguintes ao diagnóstico para que ele ou sua família tenham direito ao resgate.

Vantagens do seguro de doenças graves

Resumindo tudo que vimos até aqui, o seguro de doenças graves garante ao segurado o pagamento de uma indenização financeira caso tenha alguma enfermidade coberta pela apólice. Isso traz uma proteção financeira maior para a família, que pode focar no tratamento em vez de se preocupar com o sustento de todos.

Além disso, podemos destacar outras vantagens do seguro. Entre elas, estão a rapidez na liberação do recurso, a facilidade de solicitar o resgate decorrente do sinistro e a inexistência de pagamento de franquia.

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